AlepiO teste do coraçãozinho em crianças recém-nascidas nas maternidades e hospitais do Estado do Piauí deve se tornar obrigatório, se o Projeto de Lei nº 42, do deputado Pablo Santos (PMDB) for aprovado pela Casa. A proposra tem por objetivo diagnosticar de forma precoce algumas cardiopatias congênitas até 48 horas após o nascimento. O exame realizado através de médicos especializados e devidamente treinados chama-se oximetria de pulso e é feito através de um sensor do tipo de uma pulseira, colocado na mão e pé direito do bebê, para aferir a saturação de oxigênio nestes locais. O teste é de custo zero.
Segundo o deputado Pablo Santos “várias doenças podem passar despercebidas no exame de maternidade e só podem ser detectadas a partir de uma busca mais detalhada”. Em alguns casos, segundo o parlamentar, a criança nasce aparentemente normal, e depois desenvolve um quadro clínico grave logo no primeiro mês de vida e muita vezes não há um tempo para o atendimento.
O ideal, segundo o deputado, “é o diagnóstico precoce para evitar maiores complicações ou intervenção cirúrgica”. Pesquisa comprovam que de 30 a 40% dos problemas cardíacos graves surgem e não são diagnosticadas nas maternidades.
Esse exame do coraçãozinho será adotado, a partir de agora, de forma universal através do Sistema Único de Saúde (SUS), por determinação do Ministério da Saúde para prevenir problemas cardíacos nos recém-nascidos.
Trata-se de um procedimento simples, segundo a justificativa do deputado, que consiste em medir a oxigenação do sangue e os batimentos cardíacos dos recém-nascidos nos primeiros dias de vida. Informações da Sociedade Brasileira de Pediatria revelam que de cada 10 em mil nascidos podem apresentar alguma cardiopatia.
Emerson Brandão – Edição: Katya D'Agelles
