31/03/2015 às 17h18min - Atualizada em 31/03/2015 às 17h18min

Justiça bloqueia contas, bens e determina quebra de sigilo bancário dos advogados e coiotes da Operação Serendipta

Dezenas de aposentados estiveram na delegacia e no Ministério Público registrando suas denúncias

Portal Corrente

Os advogados e os coiotes soltos na manhã desta segunda-feira (30), presos na última quinta-feira na Operação Serendipita, tiveram seus bens bloqueados e a quebra de sigilo bancário decretada, com o objetivo de localizar os bens das pessoas envolvidas. “Ao final do processo, se condenadas, elas deverão ressarcir as pessoas que foram prejudicadas”, colocou o promotor de justiça Rômulo Cordão, que coordena as investigações.

A partir da última segunda-feira (30), dezenas de pessoas foram até à delegacia e ao Ministério Público para denunciar empréstimos consignados encontrados em suas aposentadorias, possivelmente originados pela ação da organização criminosa. “Cada uma destas denúncias serão apuradas e todos os direitos destas pessoas que de fato foram lesadas estarão resguardados”, declarou o promotor.

Quanto às acusações, o promotor afirma que todos negaram o envolvimento na organização criminosa, embora não tenham sabido explicar sobre as provas encontradas em seus escritórios e residências. Um deles chega afirmar que trabalhou com Márcio Cunha Nogueira, porém nega que tenha cometido algum delito. “Temos provas suficientes que demonstram o contrário”, declarou o promotor.

Uma das pessoas envolvidas no caso continua foragida e sua prisão preventiva já foi decretada. “O Márcio Gladison Cunha Nogueira,  apontado como o principal agente da organização criminosa, já teve sua prisão preventiva decretada e hoje ele é um foragido da justiça. Seu nome já está no INFOSEG e em qualquer lugar do país ele pode ser preso”, informou.

Após o feriado da Semana Santa, o Ministério Público entrará com as ações penais contra todos os acusados da Operação.


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