24/01/2015 às 17h00min - Atualizada em 24/01/2015 às 17h00min

João Mádison: com derrota, PT ficará sem cargos na mesa diretora

Fábio Novo rebate e afirma que João Mádison tem pregado uma onda de terrorismo em razão do pleito eleitoral da Alepi

Cidade Verde; foto: 180 Graus

O Partido dos Trabalhadores (PT) corre o risco de ficar fora da mesa diretora da Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi), caso o deputado estadual Fábio Novo perca a disputa com Themístocles Filho (PMDB) para a presidência da Casa. Quem garante é o deputado estadual João Mádison. "Nós fazemos parte da mesa porque temos 6 deputados, o PT só tem 3 e se perder vai ficar sem nada e vendo o bonde passar", declarou o peemedebista.

 

De acordo com Mádison, não há possibilidade de traição em seu partido e que os deputados eleitos Pablo Santos e Zé Santana, apesar de ensaiarem apoio a base de Wellingon Dias na Casa, vão votar em Themístocles. "O PMDB está unido e todos vão votar no Themístocles. Com o Pablo e o Zé tá tudo bacana, inclusive o Zé Santana será o 4º secretário da mesa", afirmou.

O parlamentar não acredita no apoio de integrantes da oposição ao PT e que, ao contrário do que pensam, as traições vão acontecer na base aliada. "No final vamos chegar na frente e traição terá é do outro lado. Não passa de boato afirmarem que colegas do PMDB vão votar no governo", ressaltou.

Reação

Para o deputado Fábio Novo, João Mádison tem pregado uma onda de terrorismo em razão do pleito eleitoral da Alepi. De acordo com o petista, pelo regimento da Casa  todos os partidos devem estar representados na mesa diretora. "Eu estou me candidatando para mudar essa realidade e não tratar as coisas com arrogância. Ele (João Mádison) tem defendido muito forte o descumprimento do regimento. Ele sabe que os partidos têm que estar representados. O PT tem deputado suficiente para estar na mesa, não sou eu quem diz, é o regimento, queira ele ou não", declarou.

O petista disse ainda que as discussões precisam ser de alto nível e que não concorda com o comportamento do colega. "Eu quero melhorar a imagem do parlamento. O comportamento dele está muito ruim. Foi escalado para fazer terrorismo. Eu lamento que ele tenha adotado essa linha.  Minha campanha é de proposta. O deputado foi líder do governo, teve a oportunidade de fazer e não fez. Ele deveria responder era o que foi feito com o fundo de previdência do estado e a falta de respeito com a liberação das emendas, já que ele se comprometeu como líder", finalizou.

A eleição acontece no dia 1º de fevereiro às 11h no plenário da Casa.


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