Superintendência de Meio Ambiente propõe ação conjunta para revitalização da Microbacia do Rio Paraim

Ascom

Por Viviane Setragni

A Superintendencia de Meio Ambiente e Recursos Renováveis de Corrente participou, nesta quinta-feira (23), do II Seminário de revitalização da Lagoa de Parnaguá e da Microbacia do Rio Paraim. O evento foi promovido pela Prefeitura Municipal de Parnaguá, em parceria com o IBAMA, e contou com a presença de representantes de diversos órgãos e instituições, como SEMAR, Codevasf, Comitê Hidrográfico da Bacia do Gurguéia, Poder Judiciário, Ministério Público, Sindicatos, Colônia de Pescadores, representantes de igrejas, associação de moradores, estudantes, professores e comunidade em geral. Da Superintendência de Meio Ambiente de Corrente participaram a Gerente de Análise Técnica Suele Nogueira, o Agente Ambiental Hermes Tuxaua e a Gerente de Educação Ambiental Gildene Sales Cruz.

Após a apresentação do diagnóstico e das medidas necessárias para a revitalização da Lago e de toda a Microbacia do Rio Paraim, o Superintendente Jesy Jr. destacou a importância do trabalho em parceria entre os dois municípios, Corrente e Parnaguá, já que a recuperação da Lagoa depende diretamente da revitalização das nascentes e dos leitos dos rios.“Não se pode falar em uma revitalização da Lagoa de Parnaguá sem a recuperação dos rios Corrente e Paraim, com a realização do reflorestamento da mata ciliar e a desobstrução de todo o seu leito até a Lagoa. Somente desta forma se fará verdadeiramente uma revitalização, mas para isso será necessária a vontade política. Com a estiagem e a falta de água, o problema está em evidência e a sociedade, que njunto entre as prefeituras de Corrente e de Parnaguá, para a realização de projetos e captação de recursos que viabilizem a realização deste trabalho. “As prefeituras, sozinhas, não dispõe dos recursos necessários para a realização de tamanho projeto. Desde que assumiu a gestão municipal de Corrente, o prefeito Jesualdo Cavalcanti, extremamente preocupado com a situação drástica, tem realizado diversas ações para a desobstrução dos rios, mas o investimento necessário a ser feito é muito maior do que o recurso que a prefeitura dispõe. Com o auxílio do Comitê da Bacia do Rio Gurguéia, será possível a elaboração de projetos que viabilizarão a liberação de recursos junto ao Ministério do Meio Ambiente, Codevasf e diversos outros órgãos”, frisou.

Durante o Seminário de Direito Ambiental, promovido pela UESPI na próxima semana, as questões legais referentes aos processos de revitalização da Microbacia serão levantadas pelo Superintendente de Meio Ambiente de Corrente. “Precisamos discutir com toda a sociedade as implicações que este processo trará. Se as medidas necessárias não forem tomadas, como a recuperação da mata ciliar em toda a extensão dos rios, podemos esperar pelo pior num futuro muito próximo”, colocou.