06/07/2014 às 20h52min - Atualizada em 06/07/2014 às 20h52min

Irregularidades na consulta mais vergonhosa da história da UESPI-Corrente

Menos de 15% dos alunos compareceram, maioria nem sabia da consulta

Cristiano Setragni

Como se não bastasse todo um teatro feito pela minoria dos que querem a permanência de Mirian Folha de Araújo Oliveira, relatos de pessoas que estiveram presente na manhã do dia 4 de julho, dia da “consulta”, mostram as diversas irregularidades das votações.

Noventa e seis alunos estiveram presentes para votar, em um Campus com mais de 600 alunos, distribuídos nos três turnos -  menos de 15% compareceram. A consulta foi feita apenas na parte da manhã.

Uma semana antes a diretora foi de sala em sala convocar alunos interessados em ganhar bolsas remuneradas, houve enorme fila para cadastrar-se no bendito programa. Na manhã de sexta-feira, dia da consulta, quase todos compareceram no Campus para votar, basta ver a relação dos alunos que se inscreveram no programa de bolsa com a lista de alunos que compareceram para “votar” na “consulta”.

A aluna Patrícia Francisca Ribeiro assinou o documento que declara Mirian Folha, vencedora da consulta, como sendo representante dos alunos.

Quem outorgou esse poder a essa aluna? Nunca houve eleição, nem consulta para nomear um único aluno representante de todos. Nem diretório acadêmico o Campus tem, surge de repente uma líder, uma representante do todo o corpo discente.

E quem é Patrícia Francisca Ribeiro? A secretária de Mirian Folha! Aluna do último período de pedagogia e secretária de Mirian Folha, tendo acesso irrestrito a tudo no campus computadores, arquivos, sistemas, etc.

Vinte e nove professores compareceram e votaram. Por livre e espontânea vontade? Não!

Houve a convocação de mais de 15 professores substitutos com a desculpa de comparecerem com urgência no campus para assinar um documento referente ao contrato de trabalho. Professores que estavam em Cristalândia, Bom Jesus e outras localidades vieram as pressas e ao chegarem lá tiveram que preencher a cédula na mesa de votação, sem privacidade nenhuma e depositar o voto na caixa de sapato, ou seja, a urna.

Eu me pergunto, pode ser válido o voto de um professor substituto e dessa forma que foi?

Aqui parece que sim.

Oito técnicos votaram, de um total de quinze.

Os outros técnicos que visivelmente se declaravam contra a permanência da atual diretora, receberam uma semana antes da consulta, férias ou licença, não tendo assim o direito de votar.

No total compareceram 133 pessoas para votar, de um total que ultrapassa mais de 700 pessoas na comunidade acadêmica, entre alunos, professores e técnicos.

Se essa consulta fosse realizada em agosto, teríamos outro candidato para a disputa, que se negou a disputar pois sabia que tudo já estava montado para obter esse resultado. Centenas de alunos nem sequer souberam que houve essa “consulta”.

Não foi feito uma comissão fiscalizadora, não houve comissão neutra para a contagem dos votos, inúmeras irregularidades foram cometidas.

Só falta agora saber se o Reitor Nouga Cardoso Batista, irá ou não legitimar isso que foi um grande absurdo dentro do Campus da Uespi Corrente.

Outra pergunta a ser feita é: Mirian Folha é concursada pela Uespi? É funcionária efetiva do Campus? É certo um professor que se preparou, estudou para concurso, ser subordinado à uma pessoa que nem funcionária da UESPI é e sim da SEDUC? Que por anos está ocupando a vaga de uma pessoa que poderia estar ali concursada, dentro da lei? Nada, contra professores substitutos, ao contrário, mas querer ser a máxima autoridade do Campus, ai já extrapola o bom senso.

Teria tudo isso validade e legitimidade perante a justiça?

Qual seria a decisão do Ministério Público, diante de todos esses fatos?

Alunos e professores já se mobilizam para juntar todas a provas, documentos e depoimentos, pedindo de uma vez por todas Justiça, o certo, o correto!

A UESPI de Corrente merece uma nova página em sua história, uma página em branco, uma página limpa.

 

EM PRATOS LIMPOS

Deixo aqui registrado que não tenho nada pessoal contra a diretora Mirian Folha, é pela UESPI e pela vontade da maioria que busco, questiono e esclareço os acontecidos.

Muito menos tem alguém me induzindo a nada, falo por mim.

Ninguém manda na minha consciência.

Não existe político por trás do que ansiamos, mudança. Não da minha parte. Já não respondo pela outra parte.

Participar de uma instituição ou religião, não respalda ninguém a cometer atos que se vem cometendo dentro do Campus de Corrente, sei separar bem tudo isso.

Querer misturar política, religião ou cidadania e classe social é no mínimo atitudes de pessoas pequenas em argumentos, sabedoria e espírito. É só esse tipo de ataque que venho tendo, de pessoas sem o mínimo de cultura para argumentar.

Faço o que faço, vou onde vou, pelo meu direito de ir e vir e pela liberdade de expressão.

Quem tem raiz é capim, quem é nativo é índio. Nasci no planeta Terra, careca, pelado e sem dentes, tudo o que veio a mais foi lucro.

 

HUMOR

 

Um dia, um senhor entrou em um bar e pediu uma bebida, 2 horas depois de muito pensamento, entrou um meliante e começou a quebrar tudo, ele olhou para o senhor, foi na mesa dele , bebeu toda bebida dele e ainda jogou o resto na cara dele.

 

- Ué, eu acabei de beber toda sua bebida! Por que não está com raiva?!

 

- Olha cara, hoje eu estou muito triste!

 

- E dai?

 

- Bem, hoje eu acordei, tomei um baita de um choque, fui tomar banho, tinha acabado a droga da água, enquanto eu ia pro trabalho meu pneu furou, fiquei 30 minutos no mecanico, cheguei no trabalho cansado, briguei com meu chefe, fui despedido e fui pra casa mais cedo, peguei minha mulher na cama com outro homem, eu estava com muita raiva, fui bater nele, levei a maior surra da minha vida, sangrei, fui parar no hospital, e fui para aqui no Bar.

 

- Mais alguma coisa?

 

- Sim, depois disso, eu estou na minha, pronto para me suicidar, e chefa um filho de uma égua como você e bebe todo meu copo de veneno!

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